BMW Art Cars

O que são os BMW Art Cars, se não um testemunho surpreendente da vontade do homem de competir e de interpretar, de realizar e criar? Cada um deles é o milagre do empenho artístico, avanço tecnológico e belo design. A ideia para os BMW Art Cars não era uma iniciativa de marketing nem uma de relações públicas. Pelo contrário, nasceu da paixão por carros velozes e por arte contemporânea, compartilhada por Hervé Poulain, piloto de carros de corrida e aficionado de arte, e por Jochen Neerpasch, diretor da BMW Motorsports. O encontro inspirou a série Art Car, que começou com o 3.0 CSL, pintado por Alexander Calder em 1975. Quando competiu nas 24 Horas de Le Mans, a maior corrida de endurance do planeta, foi aplaudido pela multidão desde o momento que saiu do pit. A partir daquele momento, um grande número de artistas, de Warhol a Lichtenstein, de Koons a Eliasson, de Holzer a Cao Fei, tem criado a sua visão artística específica sobre velocidade e mobilidade. Os BMW Art Cars são apenas um exemplo desse fascínio por todas as coisas relacionadas à mobilidade. Como esculturas rolantes, também são testemunho do design e da arte de um determinado dia e época. A nossa perceção deles mudará com o tempo, já que o design de carro está agora a explorar as particularidades da condução autónoma e até mesmo os automóveis voadores. Os artistas estão prontos para este desafio. A artista chinesa Cao Fei, a trabalhar no seu próprio M6 GT3, juntamente com John Baldessari, levou a série inteira para o próximo século ao usar a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada, e ao programmar uma app e criar um curta-metragem, tudo para ser exibido ao lado do seu carro de corrida muito escuro. Há mais por vir. Exploração e curiosidade não são só o que impulsionam a BMW, como também capacitam a série Art Car.