Magia ao estilo do mundo dos ‘hobbits’
Catarina Araújo
Bauhaus – 100 anos
Nuno Ladeiro
Arquiteto / Designer / Professor Universitário
A aplicação da ideologia da Era da mecanização ao projeto de casas, edifícios públicos e, ainda, aos objetos do quotidiano fez com que a Bauhaus (1919-1933) insistisse na ideia de que a forma deveria seguir a função. A Bauhaus associou a estética à eficiência, precisão, simplicidade, regularidade e funcionalidade na criação de objetos belos e úteis, no projeto de edifícios e artefactos que se assemelhassem a máquinas e fossem usados como tal. A tríade "unidade, ordem, pureza” deveria guiar qualquer projeto. Less is more foi a frase doutrinária que passou a invocar o gosto simples e económico e foi adotada pelo arquiteto Ludwig Mies Van der Rohe, o último diretor da Bauhaus.
Com a Bauhaus a ordem estética passou a ser definida através de três princípios: ênfase no volume; regularidade em vez de simetria e, finalmente, a elegância intrínseca dos materiais, perfeição da técnica, proporções perfeitas, em vez de ornamento. O desenvolvimento de mobiliário em aço curvado e, em particular, a invenção da cadeira cantilever, foi uma das mais importantes "invenções" do design e está intrinsecamente ligada à Bauhaus. A associação do aço tubular curvado permitiu o efeito de mola, proporcionando um conforto extra às cadeiras.
Os professores e designers do período da Bauhaus tiveram um papel decisivo no desenvolvimento destas tipologias. Os que mais se destacaram no mobiliário de aço curvado foram Mart Stam, Marcel Breuer e Ludwig Mies van der Rohe. No entanto, outros deram um contributo significativo, como Le Corbusier e Wassili Luckhardt. A marca alemã Thonet tornou-se, a partir da década de 1930, com a produção do mobiliário da Bauhaus, no maior fabricante de mobiliário de aço tubular e, ainda hoje, tem em comercialização todos os modelos.
A exposição Bauhaus 100 anos, 100 objetos organizada pela Licenciatura em Design da U. Lusófona homenageou a Bauhaus e expôs, entre outras, as cadeiras originais Thonet: Thonet S 533 de Ludwing Mies van der Rohe, Thonet S 43 de Mart Stam e a Thonet S64 de Marcel Breuer, atualmente em comercialização nas lojas Smoke Signals no Porto e Nord em Lisboa.
Com a Bauhaus a ordem estética passou a ser definida através de três princípios: ênfase no volume; regularidade em vez de simetria e, finalmente, a elegância intrínseca dos materiais, perfeição da técnica, proporções perfeitas, em vez de ornamento. O desenvolvimento de mobiliário em aço curvado e, em particular, a invenção da cadeira cantilever, foi uma das mais importantes "invenções" do design e está intrinsecamente ligada à Bauhaus. A associação do aço tubular curvado permitiu o efeito de mola, proporcionando um conforto extra às cadeiras.
Os professores e designers do período da Bauhaus tiveram um papel decisivo no desenvolvimento destas tipologias. Os que mais se destacaram no mobiliário de aço curvado foram Mart Stam, Marcel Breuer e Ludwig Mies van der Rohe. No entanto, outros deram um contributo significativo, como Le Corbusier e Wassili Luckhardt. A marca alemã Thonet tornou-se, a partir da década de 1930, com a produção do mobiliário da Bauhaus, no maior fabricante de mobiliário de aço tubular e, ainda hoje, tem em comercialização todos os modelos.
A exposição Bauhaus 100 anos, 100 objetos organizada pela Licenciatura em Design da U. Lusófona homenageou a Bauhaus e expôs, entre outras, as cadeiras originais Thonet: Thonet S 533 de Ludwing Mies van der Rohe, Thonet S 43 de Mart Stam e a Thonet S64 de Marcel Breuer, atualmente em comercialização nas lojas Smoke Signals no Porto e Nord em Lisboa.
